quinta-feira, 21 de junho de 2018

Livros - MEMORIAS DUM EXPEDICIONARIO A FRANÇA



MEMORIAS DUM EXPEDICIONARIO A FRANÇA, o livro de Humberto D'Almeida, editado pela primeira vez em 1919, será adaptado para televisão pela STOPLINE - a produtora de Leonel Vieira


Comemorando os 100 anos da Primeira Grande Guerra, a Plátano Editoratem o prazer de apresentar, no próximo dia 19 de junho, pelas 18h, no Auditório da RTP, o livro, com a presença do realizador.

Autor: Humberto D’Almeida Prefácio de Jaime Nogueira Pinto


Sobre a obra

Segundo, as palavras do autor, que dedica ao leitor

«Nestas despretensiosas páginas eu tento recordar alguns épicos arrancos da alma portugueza na maior guerra de todos os tempos! (...) Os cemitérios imensos com as cruzes toscas lá ficaram na Flandres martirisada a atestar o sacrifício e a abnegação de que é capaz este bom povo quando a sua ambição é justa e o seu ideal divino!» (escrito de acordo com ortografia da época, preservando a autenticidade da obra)

«Os portugueses também lá estiveram, na frente Ocidental, na terra da Flandres, e muitos deixaram o seu testemunho, não tanto na ficção, na guerra romanceada e recuada, mas em relatos e narrativas individuais. São assim estas Memórias do Alferes Humberto de Almeida: pessoais e colectivas, privadas e históricas.» In Prefácio Memorias Dum Expedicionario a França


Sobre o autor

Humberto D’Almeida nasceu na freguesia de Santa Maria, concelho de Bragança, no ano de 1896.
Concluiu em Bragança o curso dos liceus e no ano letivo 1914-1915 inscreveu-se na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, Humberto de Almeida é mobilizado para fazer parte do Corpo Expedicionário Português (CEP), tendo seguido para França (1917-1918) e integrado o comando do Quartel-General da 2.a Brigada de Infantaria, servindo como oficial de ligação junto do exército britânico.

Após o conflito, frequentou entre 1920 e 1921, o Curso Especial de Infantaria na Escola Militar do Exército, o qual terminou em 1922.

Em 1924 retomou os estudos na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto onde se licenciou em Ciências Físico-Químicas com a classificação final de 16,4 valores e em Engenharia Químico-Industrial com a média final de 17 valores.

Enveredou pela carreira académica, tendo-se jubilado em 1966 como professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

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