sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Mês da Fotografia do Barreiro Apresentação dos projetos vencedores



Mês da Fotografia do Barreiro
Apresentação dos projetos vencedores do Concurso e Assinatura de Contrato de Comodato

Ao final da tarde de sexta-feira, 30 de novembro, foram entregues, no Auditório Municipal Augusto Cabrita (Piso 1 – Pequeno Auditório), os prémios aos projetos vencedores do Concurso do Mês da Fotografia do Barreiro. Momentos antes, realizou-se a Assinatura do Contrato de Comodato entre o Município e o Clube de Fotógrafos do Barreiro, representados pelo Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), Frederico Rosa, e pela Presidente do Clube de Fotógrafos do Barreiro (CFB), Anabela Carreira.

“Dada a atividade da associação, o seu envolvimento com a comunidade e o seu enfoque na arte da fotografia”, conforme fundamenta a deliberação aprovada em Reunião de Câmara, o Contrato de Comodato prevê a cedência de instalações pelo Município ao Clube de Fotógrafos, na Rua de Bissau, nº 4, cv. esq, comummente conhecido por Ateliê Municipal.

A entrega de prémio contou com a presença da Vereadora CMB, responsável pelas áreas de Cultura e Património Cultural e de Educação, Desporto e Associativismo, Sara Ferreira. A Exposição do Concurso de Fotografia, com entrada livre, encontra-se patente ao público até 30 dezembro.
O 1º Prémio da 5ª Edição do Concurso do Mês da Fotografia, recorde-se, foi atribuído, por unanimidade, a Tânia Filipa dos Santos Soares, de Portimão, com o projeto “A Presença do Eu”. Pela segunda vez consecutiva, o Prémio Jovem Revelação foi atribuído a Rostam Farivar (Sébastien Jallaud), jovem de 25 anos, residente no Barreiro, que apresentou a concurso uma série de cinco retratos. O Júri decidiu atribuir, também, três menções honrosas a: Francisco Varela (Porto), com o projeto “LUX”; Gartempe (Alexandre Marinho, de Amarante), com o projeto “Véu de Maya” e Miguel Furtado Martins (Lisboa), com o projeto “(Des)conectado”. Para além destes, o Júri selecionou para a exposição mais três concorrentes: Carla Freitas (Alverca), Bernardo Alves (Entroncamento) e Fábio Miguel Roque (Barreiro). A Reunião do Júri do Concurso com a presença dos fotógrafos Luís Mileu, Nuno Cabrita e Rita Carmo.

A cedência de instalações ao CFB foi aprovada na Sessão de Câmara de 21 de novembro último. A deliberação pode ser consultada no Sítio Oficial da CMB na Internet, página https://www.cm-barreiro.pt/pages/438?folders_list_21_folder_id=628.

As atividades do mês da fotografia chegaram ao fim mas as exposições no âmbito da programação ainda se encontram patentes ao público.

EXPOSIÇÕES
Até 10 fevereiro
Auditório Municipal Augusto Cabrita | Piso 0 – Galeria Azul
RURALIDADES, fotografias de Jorge Bacelar
O olhar único de Jorge Bacelar, fotógrafo autodidata e amador, revela uma sensibilidade extrema aos temas mais terrenos, não deixando ninguém indiferente. Jorge é veterinário na Murtosa, Aveiro, e a convivência com a natureza e o calor humano traduz-se numa estética simples, crua, poderosa. Assume como indispensável a «cumplicidade e amizade» com os retratados, filhos de um país que a maioria ignora, para conseguir negativos tão… positivos. Só em 2016, foi distinguido com sete prémios e distinções internacionais de fotografia.

Até 10 fevereiro
Auditório Municipal Augusto Cabrita | Piso 0 – Galeria Vermelha
3,06 biliões de ciclos por segundo, fotografias e instalação de Paula Roush
PAINTBALL FIELD (3,06 biliões de ciclos por segundo)
ENTRADA LIVRE
Paintball Field foi desenvolvido durante uma residência artística nas aldeias xisto portuguesas. A área tornou-se despovoada e agora está a ser desenvolvida como um destino turístico. O título deste projeto refere-se a uma área de recreação local, que as famílias visitam com os seus filhos para jogar jogos de guerra, usando armas que disparam bolas de tinta.
As fotografias evocam uma cena de caça na qual uma figura feminina, que usa uma máscara de cortiça (semelhantes às utilizadas pelos aldeões durante o carnaval), está a ser perseguida. Mais do que um simples comentário irónico acerca de violência e guerra, o trabalho tem conotações etnográficas, evocando um encontro dramático entre as tradições rurais do passado e as práticas culturais atuais.
3,06 biliões de ciclos por segundo é a velocidade do relógio do computador utilizado para criar os trabalhos fotográficos exposto, expresso em gigahertz (3,06 GHz). O computador é apenas um dos elementos mediadores nessa prática, ligado a outros dispositivos envolvidos na captação, edição, impressão e publicação. Trata-se de uma reflexão sobre o sentimento de perda em termos emocionais, sociais e tecnológicos: perda espacial, humana, e perda do poder de processamento do computador.

Até 30 dezembro
Biblioteca Municipal
A Fabulosa Máquina de Fazer Parar o Tempo
Exposição de fotografia À LA MINUTE – Walking Camera Project
ENTRADA LIVRE 
Horários:
Sábados e segundas-feiras: das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h45
De terça a sexta-feira: das 9h30 às 19h45
"A pose é o símbolo da fotografia, desde o século XIX até ao presente, atravessando toda a sua história como elo de ligação entre imagens obtidas, os recursos fotográficos e os agentes sociais envolvidos."
José Borges, IN: Fotógrafos "à la minuta"
A prática da fotografia “à la minute” foi precursora da posterior fotografia “polaroid” (instantânea), e por sua vez, da atual prática de fotografia digital.
Devido à evolução tecnológica, esta tradição acabou por decair na maioria dos países ocidentais.
No entanto, alguns fotógrafos contemporâneos recuperam agora essa velha prática, ora pela continuação do modo tradicional (e popular) de fazer esses retratos de rua, ou ensaiando projetos com linguagens mais contemporâneas ou pessoais.

Até 19 dezembro
Fotografia e Materialidade
PADA Studios
ENTRADA LIVRE 
Público em geral | Entrada gratuita | Org.: PADA Studios
Esta exposição explora o retorno a uma materialidade e a práticas fotográficas focadas em objetos no contexto industrial dos PADA Studios. Serão apresentados trabalhos de artistas internacionais com materiais fotográficos com um enfoque experimental sob a forma de novas abstrações e objetos fotográficos. A fotografia como uma matéria de intervenção, objetos tridimensionais cuja fisicalidade interage com os limites físicos da própria galeria, enfatizando o detalhe da essência como objeto da própria imagem.  As obras interagem com o próprio espaço da galeria e inspiram-se na história da CUF e no espaço da Baía do Tejo.

Até 13 janeiro
Auditório Municipal Augusto Cabrita | Piso 1 – Galeria Amarela
SPECTRUM
ENTRADA LIVRE 
Exposição de fotografia do coletivo HÉLICE – Valter Ventura, Duarte Amaral Netto, João Paulo Serafim e Rodrigo Peixoto, com coordenação de Sofia Silva
SPECTRUM aborda a relação da Fotografia, que cada vez mais estrutura a nossa comunicação visual, com o conhecimento que temos e construímos do Mundo. Ao longo da sua História, a Fotografia tem-nos apresentado imagens que variam entre o encantadoramente lúdico e o terrivelmente bélico. A Fotografia tem sido fonte de condenações e equívocos, e ao mesmo tempo funda e acompanha revoluções. Vamos encontrar estas e outras nuances de sentidos do fotográfico em SPECTRUM.

Até 13 janeiro
Auditório Municipal Augusto Cabrita | Piso 1 – Galeria Branca
DOZE, fotografias de Vera Marmelo
ENTRADA LIVRE
Ao completar 10 anos a fotografar concertos, festivais e retratos incessantemente decidi organizar um arquivo – o plano era materializar tudo em 3 posters gigantescos. A materialização não foi concluída.
Nos seguintes dois anos, continuo a tentar organizar o arquivo, mensalmente – o plano era fazer com que o regresso ao passado fosse tarefa mais simples. Não tem sido.
O arquivo cresce, as histórias e relações multiplicam-se, mas fotografias servem sempre um propósito muito simples, o de "propaganda" dos músicos, dos concertos, dos festivais.
No final do 12º ano a partilhar fotografias, a vê-las adaptarem-se ao formato disco e poster e continuando sem conseguir domesticar o arquivo ou contextualizar facilmente tudo o que abriga, volto ao formato de sempre. Ao poster, mas desta vez sem indicações de horas, datas ou nomes. Sem a propaganda aos outros, apenas na sobrevivência do que é meu nestas fotografias.

Até 30 dezembro
LÁ TINHA – BARREIRO EM FILME
ADAO – Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios
ENTRADA LIVRE 
Lá Tinha é um projeto artístico que partilha a experiência de construir sua própria câmara fotográfica, reutilizando latas de sardinhas, caixas de leite ou sumo e rolos de filme fotográfico vazios.
As fotografias apresentadas nesta exposição são resultado de uma oficina desenvolvida pelo  grupo LÁ TINHA na ADAO – Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios.

VISITAS GUIADAS
De novembro a janeiro | terças-feiras | 10h00 às 11h00 ou 14h30 às 15h30 | Visitas Guiadas às exposições patentes no Auditório Municipal Augusto Cabrita
DESTINATÁRIOS: Comunidade educativa do concelho
Atividade gratuita, mediante inscrição prévia.
Lotação de uma turma por atividade.
Inscrições: 212 068 230 ou bilheteira@cm-barreiro.pt

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